Coleção Histórias PLIM! apresenta histórias com Matemática para o 2.º e os 3.º anos
Começa a época dos saldos. À porta daquela sapataria, forma-se uma grande fila de clientes, cada qual com suas particularidades. A dona, senhora Montês, atende-os com enorme simpatia e eficácia, tendo para isso de realizar alguns cálculos. Porém a certa altura, surge uma cliente especial que a deixa muito atrapalhada. É que não consegue perceber quantos pares de sapatos serão necessários para a calçar. Decide então, fechar a loja. Uma história rimada que, de forma bastante lúdica, aborda a questão dos números pares e indiretamente, desafia as crianças a ultrapassarem as capacidades de cálculo da vendedora.
"Este é um pequeno livro com nomes, vidas e poemas. Nomes de Mulheres cientistas portuguesas, notas sobre a sua vida, imagens e palavras suas. E, a seu lado, palavras de poetas portuguesas contemporâneas que as homenageiam ou homenageiam simplesmente o gesto mesmo de rebeldia que foi o de estas mulheres desafiarem e ultrapassarem os limites culturalmente associados ao seu sexo.
«A construção de uma escola inclusiva não é uma utopia, porque são muitas as escolas que o conseguem. Há escolas em que os alunos com deficiência crescem com os outros; há escolas em que as práticas curriculares mitigam os efeitos da pobreza; há escolas em que alunos de comunidades migrantes desenvolvem aprendizagens como outros. A construção do Decreto-Lei sobre Educação Inclusiva e do Decreto-Lei sobre o currículo do ensino básico e secundário assentou na recolha das melhores práticas destas escolas que, um pouco por todo o país, fazem a diferença. Este manual pretende ser, simultaneamente, um apoio à implementação da legislação e um instrumento de divulgação das práticas das escolas inclusivas do país.»
A cidadania e a cultura, a ciência e a inovação, constituem os pilares do edifício do ensino superior do futuro. Um edifício onde se cultive a qualidade e a excelência, a boa gestão e a competitividade, o mérito e o empreendedorismo, sempre presentes nos processos e nos conteúdos do ensino, da investigação e da prestação de serviços. Um edificil que só estará iluminado enquanto a liderança, a governação académica e a organização institucional privilegiarem a ética, o rigor, o mérito e o risco. É com base neste pensamento condutor que, ao longo da obra, se equacionam as respostas a dar, através do ensino superior, aos desafios da sociedade do conhecimento, se define um novo modelo de relacionamento entre o poder político, o governo académico e a sociedade civil, se propõem novos mecanismos de regulação e de financiamento, e se apontam caminhos para uma dimensão europeia e internacional das instituições. A irracionalidade do actual sistema e a consequente tolerância da mediocridade, permitidas por falta de ambição, por incapacidade do poder do Estado, pela primazia do lucro nalgumas entidades privadas e por anacrónico corporativismo de algum poder académico, são insustentáveis. Por isso, a qualidade e a excelência, intrinsecamente ligadas a uma avaliação com consequências visíveis na opinião pública, devem determinar uma inadiável reorganização e modernização, baseada na flexibilidade e na programação estratégica. Considera-se, consequentemente, imprescindível adoptar um novo modelo de governo académico que reforce lideranças e integre a presença responsabilizante de componentes externas da sociedade, para atenuar o corporativismo e dinamizar parcerias criativas das instituições de ensino superior com as empresas e outras organizações públicas e privadas. Mas, tudo isto deve desenvolver-se num quadro de independência do pensamento que fortaleça as Universidades e Instituições Politécnicas como garantes da consciência crítica da Nação e do exercício da soberania do conhecimento. Um desafio para uma década, até 2010.
O Universo é o livro de todas as escolhas cósmicas, o registo de todos os acontecimentos, mesmo os da escala humana, pois todos cinzelam o corpo do cosmos. Cosmos em contínuo estado de transformação, global e local, que é porto de abrigo do nosso estar no mundo e também o continente indefinido das indagações cósmicas da civilização humana. Uma narrativa sobre a história do Universo não poderia deixar de ser também uma história das ideias, descobertas e técnicas que conduziram ao estágio actual do conhecimento científico sobre o Universo. Assim, O Livro das Escolhas Cósmicas é também um relato do esforço histórico da humanidade para entender o cosmos, dos mitos da criação à revolução científica, desta às descobertas da radiação cósmica de fundo e da aceleração da expansão do Universo. Descobertas estas que conduziram ao desenvolvimento das ideias mais recentes sobre a origem e evolução do Universo tais como os mundos-membrana, a inflação, a matéria escura e a energia escura e que apontam para a existência de objectos e ocorrências espectaculares tais como buracos negros, núcleos activos de galáxias, explosões de raios gama, etc.
Nos anos 30, quando foi estabelecido contacto com tribos da Nova Guiné que até então tinham permanecido isoladas do mundo exterior e ignoravam a sua existência, descobriu-se que sorriam e franziam o sobrolho sem ambiguidade como qualquer ocidental, apesar das centenas de milhares de anos de separação desde o último ancestral comum partilhado. O «sorriso» de um babuíno é uma ameaça; o sorriso de um homem é um sinal de agrado: é a sua natureza humana em todo o mundo. Partindo do pressuposto de que existe uma natureza humana típica, e sem negar a existência de diferenças culturais e de particularidades humanas, Matt Ridley, autor de Genoma, acredita que é fácil tomar como garantida a semelhança sólida que subjaz à raça humana. A sopa de olhos de ovelha, um abanar de cabeça que significa sim, a privacidade ocidental, os rituais de circuncisão, as siestas da tarde, as religiões, as linguagens, as diferenças na frequência do sorriso entre um empregado de restaurante russo e um americano – existe uma míriade de particularidades humanas, bem como de características universais. É impossível entender a natureza humana sem compreender como esta evoluiu, assim como é impossível perceber como evoluiu a natureza humana sem compreender como evoluiu a sexualidade humana. Tomando o sexo como tema central da nossa evolução, A Rainha de Copas é um inquérito à natureza dessa natureza humana.
Abraham Pais, o reputado físico norte-americano que privou com Einstein durante os últimos nove anos da sua vida, oferece-nos, com este seu livro, um guia da vida e do pensamento do mais célebre cientista do nosso século. Recorrendo a numerosos artigos inéditos e relatos pessoais, a sua narrativa ilumina a figura do homem e do pensador com rigor e vivacidade notáveis, tornando esta a mais autorizada biografia intelectual de Einstein.
Quantas cores são necessárias para colorir um mapa? Como conta o tempo um relógio? A estatística prova alguma coisa? Como afectam os números a segurança nacional? Que é um quadrado perfeito? Como é a vida a quatro dimensões? Que segredos numéricos encerram os girassóis e as pinhas? Encontrará a resposta a estas e a muitas outras perguntas nesta aventura de Malcom Lines no mundo dos números. Escrito de forma jovial e acessível, Pense Num Número conta a história de alguns dos mais famosos problemas com que os especialistas se confrontaram ao longo dos séculos, desde a Antiguidade até aos nossos dias, em que a investigação moderna envolve o recurso aos computadores mais sofisticados. Através de um conhecimento mais aprofundado da relação entre os números e a natureza, descubra a beleza dos fractais e do caos e fique a saber qual o papel dos números no mundo natural.
Quer seja um génio da programação, um especialista em lógica ou alguém que adora jogos matemáticos, este livro de enigmas vai desafiá-lo e mantê-lo acordado pela noite dentro. Na tradição de Sherlock Holmes, o Dr. Ecco aplica a lógica e alguma matemática para resolver crimes, encontrar tesouros e explorar o espaço. Criado por Dennis E. Shasha, o Dr. Ecco apareceu pela primeira vez no final dos anos 80 como um brilhante investigador matemático em As Enigmáticas Aventuras do Dr. Ecco (Gradiva, 1992). O seu mais recente trabalho, Os Ciberenigmas do Dr. Ecco, relata as proezas e as desventuras deste «omni-heurista» (aquele que resolve todos os enigmas) e detective privado de renome. Acompanhado pelo colega, o professor Justin Scarlet, e pela sobrinha Liane, Ecco confronta-se com uma série de enigmas que lhe são colocados por arqueólogos, desenhadores de estações espaciais, designers, generais, criminosos (reformados) e alguns cidadãos normais. Quer esteja a investigar um ataque de antraz (um enigma criado por Sasha bastante tempo antes do 11 de Setembro), a combater o crime no metropolitano, ou a proteger o caribu do Alasca da ameaça de uma conduta de gás, o Dr. Ecco aceita todos os desafios e utiliza a matemática e a lógica para lutar contra terroristas, contrabandistas e espiões. Organizado em oito temas (desde «Geometria Combinatória» a «Cifras e Segredos»), este livro vai desafiá-lo a utilizar a mente e o computador de maneiras que nunca antes imaginou. «É raro podermos dizer, com rigor e em termos categóricos, o que é o melhor, mas de Dennis Shasha podemos afirmar que é o melhor criador de enigmas, vivo. O seu novo Dr. Ecco é mais fascinante, mais intrigante, mais envolvente e mais delicioso do que eu jamais poderia imaginar pudesse ser um livro do género. Mesmo as pessoas que nunca tenham resolvido um ‘ciber-enigma’ (ou sequer planeado fazê-lo) não conseguirão parar de o ler.» por DAVID GELERNTER, professor de Ciência Computacional, Universidade de Yale
O presente livro é uma autêntia caixinha de surpresas, capaz de desafiar pessoas de todas as idades. Concebido para motivar o interesse pela Matemática, tantas vezes vista como monstro da dificuldade, vem desmistificar essa ideia, permitindo aos leitores, através de jogos, quebra-cabeças e outras actividades que estimulam a criatividade, desenvolver o raciocínio matemático e compreender conceitos que antes pareciam ininteligíveis.
Porque um dos encantos maiores deste livro reside na capacidade de ilustrar um pensamento (matemático, para mais) de uma forma tão simples e sedutora que qualquer leitor (...) o pode seguir, da primeira à última linha.
O Cálculo da probabilidade é hoje reconhecido como sendo uma componente importante da formação básica na área da Matemática. Este livro não pretende concorrer com os títulos já consagrados sobre esta matéria, antes, propõe-se a ser uma exposição intuitiva, prática, mas rigorosa dos conceitos e propriedades do Cálculo da Probabilidade, acompanhada de exemplos, também eles simples, que pretendem ajudar a esclarecer as questões abordadas.
O que é um número? Como o obter? Através de que método se pode justificar-lhe a existência? Das operações elementares às demonstrações sofisticadas, passando pelas equações, este livro permite abordar os números com o rigor e precisão dos raciocínios matemáticos.
A singularidade desta obra está na ligação que faz entre a contenção rigorosa das provas e uma abundância de aplicações de problemas económicos padrão. A abordagem que o autor faz aos modelos dinâmicos é magistral e está destinada a ser um ponto de referência para os profissionais da economia. Este livro é um verdadeiro e indispesável manual para estudantes dado serem guiados degrau a degrau com explicações e argumentações detalhadas e uma referência para a generalidade dos investigadores em economia.
Neste volume II, com a resolução pormenorizada de diversos exemplos, pretende-se ajudar o leitor a acompanhar a leitura do volume I, consolidando os conhecimentos de cálculo matricial que vão sendo adquiridos. Através de alguns destes exemplos, faz-se ainda um desenvolvimento de outras noções anteriormente abordadas.
O volume I deste texto apresenta, de modo elementar mas, rigoroso, alguns conceitos básicos de cálculo matricial, detalhadamente exemplificados.
Este livro é sem dúvida uma obra de referência para os estudantes das ciências da Educação, dos Cursos de professores e educadores, os professores em exercício e para todos aqueles que se interessam pelas melhores formas de ensinar as ciências e a tecnologia às crianças.
Este livro dirige a reflexão do leitor para estartégias possíveis de fazer face, de forma pragmática eficaz e motivada, ao problema. Aqui é acentuada a importância do diálogo Norte/Sul que, por si, permitirá este renovar de abordagem que exige a >>mundialização<< do problema.
Esta obra tem como finalidade apresentar as principais sísteses teóricas e um estudo empírico realizado sobre a indisciplina em contexto escolar, bem como os principais motivos para a sua eclosão e ensaiar estratégias limitadoras da sua acção.
Traçando as grandes linhas do funcionamento do nosso cérebro e explicando a proveniência de certas dificuldades de concentração, o autor, nesta obra, apresenta um método de aprendizagem bastante eficaz baseado na sugestopedia. Este método tem por objectivo utilizar o som e as imagens, a relaxação e a respiração para estudar e reter, de forma durável, o conteúdo de um livro ou a matéria de um curso.
Acabar com o insucesso escolar. O insucesso escolar não é uma fatalidade, é o que clama o montepelleriano Hubert Montagner, psicólogo e especialista do comportamento animal. Fruto de anos de observação, a sua teoria límpida: a escola nivela os valores, não toma suficientemente em conta a individualidade de cada criança e os seus ritmos pessoais de desenvolvimento intelectual. Não se contentando em salientar uma constatação, dá a pais e professores pistas que permitem construir uma escola diferente.
Este livro foi concebido para que todas as crianças se possam iniciar, por assim dizer "sem dor", às ciências e à Tecnologia. Na realidade a abordagem da descoberta das noções de Ciências e Tecnologia pela solução de problemas simples e de experiências concretas, a partir de questões que as crianças (e adultos...)colocam surge como uma abordagem vencedora em todos os países em que é adoptada. Neste livro encontramos mais de 400 problemas, experiências e actividades apresentados de forma inovadora e agradável.
Obra que foi primeiramente concebida e realizada para servir de instrumento de trabalho pedagógico para professores, educadores ou formadores de adultos, é um verdadeiro suporte metodológico destinado a todos os intervenientes que desejem formular, realizar e avaliar um projecto de intervenção no meio educativo onde trabalham.
VIDA - O Mistério da Sua Origem e Natureza é um livro brilhante. O enigma desde sempre, e sempre com o mesmo apelo, é o da orinius, é a panspermia: sementes por toda a parte, dando nome ao conceito de que a vida se originou em milhares de esporos algures no espaço e foi tombando suavemente pelo chão do nosso planeta, propulsionada pela pressão que a luz exercia sobre eles (...) O que fez com que estas moléculas vindas do espaço afectadas por toda a radiação que atravessaram, e consequentemente pudessem germinar em milhares de frutos no cálido caldo oceânico, foi o facto de não terem chovido ao acaso: na realidade, vieram todas concentradas no porão de uma nave que qualquer civilização mais adiantada nos enviou, em correio expresso, para o planeta azul onde tudo parecia - à distância - tão promissor. É isto pura ficção? Mas quem é que ainda se preocupa com semelhantes bagatelas? O que é que é puro, nos tempos que correm? Francis Crick não está interessado na linha divisória, está interessado na exploração de uma bela teoria (Watson recusava os primeiros modelos de estrutura do DNA porque não eram belos, e «o que for verdade terá de ser belo») e aqui é que está a chave para a cintilação do livro: esta é uma exploração que exige uma enorme panóplia de apetrechos. Eles chamam-se química, biologia, física, matemática, geologia, astronomia, todos os campos e contracampos de que a ciência é feita e neste périplo se entrelaçam. Chamados a plenário para a discussão de uma ideia são a esta nova luz mais vivos, mais actuantes, muito mais saborosos do que no mero enunciado enciclopédico que é geralmente próprio da divulgação científica. Não estão aqui para nos ensinar nada, mas sim para taco a taco estruturar um raciocínio . Não é sempre muito melhor quando não nos apercebemos que estamos na aula?
Viagens no Espaço-Tempo é uma viagem ao mundo maravilhoso de Einstein. Um mundo conhecido como o mundo da relatividade, primeiro restrita e depois geral; um mundo recheado de grandes princípios e de grandes invariâncias, onde a relatividade é absoluta e a descrição transparente do mundo vence a incongruência e a fealdade das descrições parcelares. Um mundo onde a matemática às vezes faz falta -- matemática que o leitor com menos vocação saberá judiciosamente evitar -- e que ajuda a perceber por que razão E=mc2 (isto é, por que existem a energia do Sol e as centrais nucleares) e o gémeo que viaja até à outra galáxia regressa mais novo do que o gémeo que ficou -- numa versão moderna da parábola do filho pródigo. Um mundo retorcido e esburacado onde o tempo mantém os seus mistérios e as suas tentações, alimentando devaneios e especulações -- onde não faltam as máquinas para recuar nos séculos e os vertiginosos e obscuros túneis do tempo -- e onde a esperança do contacto, que Carl Sagan tanto procurou, permanece viva e presente.
Estas Treze Viagens pelo Mundo da Matemática podem ser lidas de diversas formas. Se o leitor pretende apenas aprender mais, sem nenhum objectivo prático imediato, damos-lhe desde já os parabéns. Pensámos num livro que pudesse ser útil aos professores de matemática do ensino secundário. Idealizamos um livro que, sem concessões ao facilitismo imperante no sistema de ensino publico nacional, tivesse um grau de complexidade relativamente moderado, de modo a que também alunos com mais maturidade pudessem aproveitar com a sua leitura.
Instrumentos matemáticos complexos permitiram realizar com sucesso tarefas tão distintas como a programação de um voo a Marte, a previsão de resultados eleitorais, a explicação do funcionamento de alguns mecanismos do sistema nervoso, ou a abordagem crítica de obras de arte e de textos literários. Da ciência à sociedade, dos grandes avanços técnicos à solidez de uma argumentação lógica, a Matemática constrói teias de uma imensa flexibilidade resultante do carácter universal da sua linguagem. Neste livro, personalidades de diferentes universos dão o seu testemunho sobre a forma como usam as teias matemáticas pata tecer a sua própria visão do mundo.
Vivemos na idade de ouro da matemática. Existem actualmente mais matemáticos no mundo do que todos os que viveram até ao século XX e nunca se fez tanta investigação neste campo. Todavia, para muitas pessoas a matemática é vista como um assunto estático, árido e de certa forma acabado. Neste excelente relato do que é a matemática, Ian Stewart mostra o contrário. Descrevendo em linguagem acessível os principais problemas da matemática - como surgiram e como se resolvem -, explica como foi rápido o crescimento da matemática moderna e dá ideia da sua grnade beleza. Não discute apenas temas conhecidos, como a geometria não euclidiana, os números primos ou a lógica, mas inicia também os leigos nos mistérios de teorias bem mais recentes - catástrofes, fractais, caos, probalidade, etc. Os Problemas da Matemática conseguiram o aparentemente impossível: tornar a matemática fascinante e divertida! IAN STEWART licenciou-se em Matemática em Cambridge e doutorou-se pela Universidade de Warwick, onde é professor, tendo leccionado ainda na Alemanha, na Nova Zelândia e nos Estados Unidos. É o editor europeu do Mathematical Intelligencer e foi considerado pela revista Nature o divulgador mais dotado para explicar matemática ao leitor comum. É autor de numerosos livros, de entre os quais a Gradiva publicou nesta mesma colecção Deus Joga aos Dados?
Este livro aborda a Matemática de fora preocupando-se principalmente com o impacto que a Matemática tem quando é aplicada ao mundo que se estende fora dela.
Este livro é sobre Matemática. Para quem a entenda está reservado um prémio: a compreensão profunda das questões, a verificação de que muitas coisas que pareciam completamente distintas partilham, afinal, relações profundas e a percepção de que o conhecimento humano não está dividido em compartimentos estanques. "O Fim do Mundo Está Próximo?" é um mosaico de temas matemáticos distintos, por vezes relacionados. No entanto, seja sobre o sudoku, as TAC, como ganhar no totobola, o fim do mundo, os grilos, os chuveiros ou o sexo e a banha da cobra, a matemática tem surpresas a revelar-nos. É esse o seu encanto, é essa a sua beleza.
Em 1982, realizou-se uma experência chave cujo resultado pareceu contrariar o pressuposto de Einstein de que Deus não joga aos dados com o universo.Contendo os pontos de vista de grandes físicos sobre essa experiência, este livro proporcionaainda uma introdução clara e acessível à física quântica, aos seus enigmas e às suas implicações filosóficas. Mostrando que a física é uma polémica que começa e acaba com a observação da natureza, esta obra dirige-se, por um lado, aos especialistas desta e de outras ciências e ao leitor culto que pretenda adquirir uma indispensável formação e visão científicas e, por outro lado, muito particularmente, aos professores e alunos que têm de se preparar para a nova aprendizagem da ciência, prevista, finalmente, nos novos programas de ensino em Portugal.A leitura e a discussão desta obra na sala de aula permitirão ao professor um diálogo e um debate suscitadores do interesse dos jovens pela ciência e, seguramente, um despertar de vocações.Na linha das obras incluídas na colecção «Ciência Aberta» - considerada internacionalmente uma das melhores no seu género -, este é mais um daqueles livros que são leitura obrigatória, a par dos manuais, nos países com sistemas avançados de ensino do ciência.
A Teoria dos Números Surreais foi criada pelo matemático John H. Conway por volta de 1970. Curiosamente, a primeira publicação nesta rica área de investigação foi uma novela, que aqui se apresenta aos leitores portugueses, pelo matemático D. E. Knuth. Nas palavras do autor, o seu objectivo fundamental não consistiu em ensinar a teoria de Conway, mas sim em mostrar como uma pessoa a poderia ter descoberto. Portanto, ao mesmo tempo que as personagens desta obra exploram e constroem o sistema de números de Conway, Knuth relata os seus passos em falso, as suas frustrações, mas também as suas alegrias. Knuth quis ilustrar ao leitor não especialista como as ideias matemáticas surgem e se desenvolvem. Escolheu a teoria de Conway porque, como salienta, sendo auto-contida, está relacionada com diversas áreas da matemática, e se encontra ainda, em grande parte, por desenvolver. O leitor interessado pode constatar como, sem recurso a nenhum conhecimento matemático prévio (para além dos números naturais), esta teoria se desenvolve, utilizando algumas regras muito simples e o conjunto vazio...
O estudo das propriedades dos números e das operações aritméticas forma uma parte considerável da Matemática ensinada no Ensino Secundário. Este livro aborda esse estudo de uma forma sistemática, começando nos números naturais, passando pelos números inteiros, racionais e reais e terminando nos números complexos. Naturalmente estes números têm toda uma série de propriedades interessantes, algumas das quais são aqui abordadas, tais como o princípio da indução, o pequeno teorema de Fermat, a regra de Ruffini, a irracionalidade do número de Neper ou o teorema fundamental da Álgebra, entre muitos outros.
Mais Rápido Que a Luz - que será sem dúvida um dos livros mais polémicos do ano - é a história fascinante de como a ideia herege de um jovem físico genial poderá vir a destronar Einstein e a mudar para sempre o nosso modo de ver o mundo. Em física, basta dizer-se a palavra «luz» para que todos entoem: Nada se move mais depressa do que a luz - o que é de facto verdade. Mas a luz tem outra propriedade espantosa: propaga-se a uma e uma só velocidade, que é uma das constantes da natureza. Esta ideia foi consagrada por Einstein na sua teoria da relatividade restrita e é um dos pilares da física moderna: todos lhe atribuem o estatuto de verdade religiosa. Mas e se não for correcta?Em Mais Rápido Que a Luz, o físico teórico João Magueijo, doutorado pela Universidade de Cambridge, propõe uma especulação extraordinária: que a velocidade da luz tenha sido maior no universo primordial.Por que é que alguém com trinta e poucos anos e quase de certeza com uma carreira brilhante à sua frente iria arriscar a reputação com uma ideia aparentemente tão descabida, que põe mesmo em causa Albert Einstein? Magueijo mostra neste livro original que a sua teoria da velocidade da luz variável (VSL) resolve alguns dos problemas mais difíceis da cosmologia. Embora quase todos aceitem que o cosmos teve origem num big bang, há aspectos do universo ainda por explicar. Há décadas que estes paradoxos enlouquecem os cientistas; eis que a VSL dá respostas geniais a todos de uma só vez. A teoria pode além disso ter consequências fabulosas quanto a viagens espaciais, buracos negros, dilatação do tempo e teoria das cordas. Muito ironicamente, talvez a VSL seja a porta para a teoria de grande unificação que escapou a Einstein.De certa forma, não importa se é Einstein ou Magueijo quem tem razão: este livro é acerca das ideias e do seu lugar no mundo. É acerca de como os cientistas trabalham em conjunto e acerca do que os separa. É acerca do quanto é preciso lutar para que as nossas ideias sejam aceites. No fundo, Mais Rápido Que a Luz é a biografia de uma especulação científica. É também a história de uma tentativa única de desvendar a natureza do universo. Magueijo encontra inspiração para a sua busca nos locais mais inesperados: em Goa, ao observar hippies movidos a ecstasy despedirem-se do sol; num pub arruinado de Notting Hill, ao discutir teoria das cordas com um colega; em Cambridge, ao atravessar os campos de jogos num dia cinzento...Como Richard Feynman e outros antes dele, João Magueijo teve a temeridade de afrontar ideias aceites. Mais Rápido Que a Luz é a fantástica história dessa viagem, que ainda não chegou ao fim. JOÃO MAGUEIJO é professor de Física Teórica no Imperial College de Londres, onde foi durante três anos Research Fellow (investigador) da Royal Society. Foi cientista convidado das Universidades da Califórnia em Berkeley e de Princeton, tendo-se doutorado em física teórica na Universidade de Cambridge.
Uma Viagem aos anos 90 - Revenge of the 90´s (Miguel Galão, André Henriques e Paulo Silva) - Textos de Diogo Faro
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